segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Guerra Fria tecnologica

Os "vazamentos" de informações sigilosas apresentados pelo Wikileaks (organização transnacional sem fins lucrativos sediada na Suécia) nos últimos meses monstram que a Guerra Fria voltou. Mais aprimorada e agora extremamente tecnologica.

A internet é a principal ferramenta militar que um país deve entender, desenvolver e explorar. O mundo ainda não consegue visualizar o horizonte do potencial da internet.

O único país que leva a sério o uso da internet para fins militares é a China. Além do investimento monstruoso (cerca de U$700 milhões) no desenvolvimento do Golden Shield (firewall chinês), recentemente começou a "rodar" o computador mais rápido do mundo (Tianhe-1A).

Se do lado do Governo Chinês há esta estrutura poderosa e organizada, do lado do povo chinês encontramos centenas de clâns hackers que formam uma sub rede neste poderio online. Ora do lado do governo, ora do seu lado, eles são capazes de se juntar em poucos minutos e disparar um ataque em massa contra qualquer país.

Não basta criar sistemas de grampos online como é o caso do Carnivore e do Echelon. Você precisa desenvolver sistemas de proteção para sua rede militar, criar regras de montagem/uso de hardware e softwares, educar e monitorar seus usuários quanto ao uso da Engenharia Social.

Não adianta ter o melhor firewall do mundo se qualquer um pode usar um pendrive nas máquinas da sua rede e copiar dados sigilosos como aconteceu no Pentágono ou usar senha padrão e ter seu servidor "sequestrado" como aconteceu no Brasil. O que falta nas grandes empresas e governos é se preocuparem com os detalhes (micro brechas). Portas USBs ativas, gravadores de CD/DVD, senhas padrões, etc.

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